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PPR: TRABALHADORES NA EXPECTATIVA PARA O BENEFÍCIO


A expectativa dos trabalhadores da Sanepar continua alta em relação ao PPR 2025. Seguindo o lucro que a companhia obteve em 2024, com as metas sendo atingidas graças ao esforço e empenho dos saneparianos, é digno que todos também tenham direito  à uma parte justa desse lucro.

“Já oficiamos essa reivindicação para a companhia e aguardamos o retorno para o andamento das negociações. A expectativa é que a diretoria da empresa reconheça a dedicação do sanepariano, que, ano a ano, tem possibilitado que a Sanepar mantenha seu lucro”, diz o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin.

PRECATÓRIOS
Para o ano que vem, a expectativa também se mantêm alta. A Sanepar venceu o processo da Ação Judicial movida contra a União sobre Imunidade Tributária Recíproca de IRPJ-Imposto de Renda. Com isso, o dinheiro voltará para os cofres da empresa, o que será um benefício, tanto para a população, como para os trabalhadores.


CONFIRA O COMUNICADO DA SANEPAR SOBRE A AÇÃO DOS PRECATÓRIOS


SAEMAC SE REÚNE COM PRESIDENTE DAS FUNDAÇÕES SANEPAR


Na última quinta-feira (17), o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin, junto com o assessor jurídico do Sindicato, dr. Maykon Jorge, recebeu o recém empossado diretor-presidente das Fundações Sanepar, Rafael Stec Toledo, para tratar de assuntos pertinentes aos trabalhadores contribuintes dos planos. O encontro aconteceu na sede do Sindicato, em Curitiba.

Rafael Stec  é sanepariano desde 2003 e assumiu a presidência das Fundações em fevereiro deste ano. A reunião com o Sindicato é um bom sinal para o início da gestão. Stec se mostrou aberto para ouvir as demandas, sugestões e críticas da Entidade Sindical. “Certamente, este passo para o diálogo e a compreensão das necessidades dos trabalhadores, reforça uma melhor postura na condução das Fundações. Desejamos sucesso ao novo presidente neste desafio” diz Picinin.

Entre os assuntos debatidos, o Sindicato apresentou as preocupações dos trabalhadores em relação ao descredenciamento de prestadores de serviço do Sanesaúde, as dificuldades dos saneparianos com os empréstimos, a importância dos escritórios descentralizados e seus atendentes e demais temas relacionados às Fundações.

“Apresentamos as preocupações dos trabalhadores ao novo presidente das Fundações e deixamos claro que o Sindicato está aberto ao diálogo. Na gestão passada das Fundações, tivemos dificuldades em estabelecer um debate devido à postura fechada e intransigente da antiga presidente. Por isso, esperamos que esse primeiro passo do atual presidente seja uma mudança de postura para o estabelecimento de diálogo com as entidades sindicais pois continuaremos cobrando uma condição digna e justa para o trabalhador contribuinte”, enfatiza o presidente do SAEMAC.

OS EFEITOS DA PRIVATIZAÇÃO: COPEL DESPENCA EM RANKING DA ANEEL E ESTÁ ENTRE AS TRÊS PIORES CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA DO BRASIL

Infelizmente, a Sanepar pode estar indo pelo mesmo caminho com as PPPS e as terceirizações

Depois de quatro anos em queda, a Copel, que sempre foi uma empresa destaque pela excelência dos serviços prestados, fechou o ano de 2024 como uma das três piores concessionárias de energia do Brasil, segundo ranking divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No ranking de 2023, a Copel era a 25ª colocada na lista com 29 concessionárias. Os dados referentes a 2024 mostram que a companhia paranaense caiu para a 29ª posição, à frente apenas da CEE, do Rio Grande do Sul, e da Equatorial, de Goiás.

A classificação é feita com base no Desempenho Global de Continuidade (DGC), índice obtido com base na duração e na frequência das interrupções no fornecimento de energia. O DGC é calculado a partir da comparação da DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e da FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora). No ano passado, o DGC da Copel subiu de 0,86 para 0,92.

A Copel vem despencando no ranking desde 2021, quando se acentuou a política do governo estadual de sucateamento da companhia, através de processos de terceirização de setores da empresa e precarização das condições de renda e trabalho dos copelianos. Política realizada com objetivo de privatização da estatal, o que se concretizou em 2023.  Da 10ª posição no ranking, em 2021,  a empresa fechou 2024, na 29ª posição.   

PREJUÍZOS PARA A POPULAÇÃO
Segundo pronunciamento da deputada Luciana Rafagnin (PT),  60 toneladas de tilápia foram perdidas em Cascavel e 707 frangos morreram em apenas 10 minutos em Sulina, no Sudoeste, devido à falta de energia, no mês passado. A parlamentar disse ainda que, em 2023, 28 mil pedidos de indenização foram encaminhados à Copel por causa de prejuízos causados pelas quedas de energia, mas que pouco mais de 7 mil foram atendidos.

SANEPAR NO MESMO CAMINHO
Infelizmente, a Sanepar parece seguir o mesmo caminho da Copel. Assim como na companhia de energia, a estatal do saneamento do Paraná tem sido guiada pela mesma política de sucateamento, através das PPPs (que não passam de uma privatização maquiada), da terceirização de diversos setores e da precarização das condições de trabalho e renda dos saneparianos.

“É triste perceber que uma empresa como a Copel, que sempre se destacou como uma das companhias mais eficientes do Brasil pelo padrão de excelência construído ao longo de anos pelos trabalhadores e que era um motivo de orgulho dos paranaenses, esteja nesta situação, tendo seu legado jogado no lixo por um governo que está mais interessado em agradar o sistema financeiro do quem em servir a população, que começa a colher os prejuízos da privatização.  É lamentável perceber também que a Sanepar esteja seguindo por esse mesmo caminho como sempre denunciamos”, enfatiza o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin.

SAEMAC QUESTIONA FUNDAÇÃO SOBRE MEDIDA QUE PREJUDICA A AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS


Após ser procurado por vários trabalhadores, o Sindicato enviou ofício para a Fundação questionando a nova sistemática implantada pela instituição que centraliza e limita o número de estabelecimentos aptos para a venda de medicamentos. Os saneparianos contribuintes relataram ao SAEMAC como essa medida tem imposto dificuldades e prejuízos financeiros.

Saneparianos relatam que, antes da medida, os trabalhadores  tinham liberdade de optar por farmácias que ofereciam os mesmos medicamentos a preços mais acessíveis, o que agora não é mais possível devido a determinação da Fundação.

EXPLICAÇÃO
“Assim que recebemos as reclamações dos trabalhadores, já notificamos a Fundação exigindo uma explicação do por quê a mudança e a possibilidade de retorno ao sistema antigo para evitar que os saneparianos sejam prejudicados. Esperamos que haja bom senso da direção da Fundação”, enfatiza o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO OFÍCIO DO SINDICATO PARA A FUNDAÇÃO:




SEM CRITÉRIOS CLAROS PARA TRANSFERÊNCIAS, SANEPAR TORNA A VIDA DO TRABALHADOR UM CAOS



É sanepariano e sanepariana, numa gestão de recursos humanos decente, trabalhador que se dedica, se esforça e é um bom empregado geralmente deve ser  recompensado para manter a motivação e continuar vestindo a camisa da empresa.  Isso é uma coisa lógica e racional e, pelo menos, é o que apontam os manuais do mundo corporativo. Pois bem, como dito, é a lógica e lógica parece não ser uma prioridade quando se trata da gestão de pessoas na Sanepar.

Trabalhadores tem procurado o Sindicato para manifestar sua insatisfação e indignação  em relação às transferências de setor/gerência que tem sido impostas ao sanepariano sem critério nenhum. Sem ter a sua opinião respeitada, o  trabalhador simplesmente  é realocado para um lugar bem mais longe, sem receber nenhum ajuda de custo, ficando à cargo do empregado  o aumento do gasto com o deslocamento. E, pasmem,  a ironia é que quando o trabalhador questiona o motivo da transferência, a chefia  responde que é porque “ele é um bom empregado”. Ou seja, na Sanepar, a “recompensa” para  o bom empregado é prejudicar quem trabalha bem, repetindo a fórmula aplicada no PCCR, que deve ser o único plano de cargos e salários no mundo que é usado mais para desmotivar que motivar.

Infelizmente, apesar do processo de transferência ser uma prerrogativa da diretoria da empresa, nosso questionamento se deve à falta de critérios claros e objetivos para o processo. Muitas vezes, para onde o trabalhador aceita ser transferido ele não é autorizado. Em compensação, tem que aceitar a imposição de ser transferido para um lugar para onde não quer ir.

Essa foi uma situação que o SAEMAC sempre questionou, principalmente, quando começou a tramitar o processo de terceirização do setor do atendimento onde, agora,  os trabalhadores estão sem saber quais os critérios estão sendo usados para suas transferências. Inclusive, a falta de transparência acontece não só em relação à questão das transferências, mas do próprio processo de licitação da terceirização está sendo questionada na Justiça com o pedido de impugnação do edital por uma das empresas concorrentes.

A estipulação de critérios objetivos e transparentes para transferências também foi uma das reivindicações do SAEMAC nas discussões em relação ao PDV e ao concurso público realizado recentemente. É preciso que os critérios sejam objetivos para não transformarem a vida do trabalhador num caos como está acontecendo agora, por confusão da diretoria da  Sanepar.  

O SAEMAC já entrou em contato com a empresa para questionar essa situação e exigir que haja um mínimo de bom senso e transparência nas decisões sobre a transferência dos empregados. Estamos de olho.