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APÓS COBRANÇA DO SAEMAC PARANAGUÁ SANEAMENTO MARCA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO SOBRE O ACT DOS TRABALHADORES


Após cobrança do SAEMAC, a Paranaguá Saneamento marcou uma reunião para a próxima segunda-feira (21/07) para debater o ACT 2025 dos trabalhadores.  Será a primeira reunião onde o Sindicato estará fazendo a defesa da pauta de reivindicações dos trabalhadores. Até agora, de forma displicente, a empresa vinha empurrado com a barriga, não respondendo a reivindicação dos funcionários.  Dessa forma, o SAEMAC enviou ofício para a Paranaguá Saneamento cobrando mais seriedade por parte da empresa em relação aos empregados.

A data base expirou em maio e até agora nada da empresa se posicionar, o que demonstra o descaso e a  "importância" que dão para os próprios funcionários. Nesse tempo, o Sindicato cumpriu todos os prazos legais no protocolo da pauta de reivindicação, mas assim mesmo a a empresa enrolou, não cumprindo os prazos que ela mesma estipulou. 

"Infelizmente, a enrolação é uma tática rotineira e lamentável da Paranaguá Saneamento com o objetivo de pressionar o trabalhador a aceitar qualquer proposta que fizer. Ou seja, agem sem seriedade. Esperamos que, dessa vez,  a empresa cumpra com a palavra e se apresente na mesa já com uma proposta formalizada de garantia da data base e também da ultratividade para que possamos iniciar a negociação já a partir daí. O trabalhador já está com seu reajuste atrasado, então, não há tempo para brincadeira. A luta é para fazer a empresa entender que trabalhador valorizado é trabalhador motivado.", enfatiza o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin. 

CONFIRA O OFÍCIO DO SINDICATO PARA A EMPRESA:




5 ANOS DEPOIS, PRIVATIZAÇÃO DO SANEAMENTO NÃO CUMPRE PROMESSA

Seminário reúne pesquisadores e representantes do setor para debater rumos da lei 14.026/2020, que abriu o setor a concessões privadas. 1.959 municípios estão em situação crítica e universalização não aconteceu


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Água e Saneamento (IAS) realizaram, no dia 2 de julho, o seminário Cinco Anos da Mudança no Marco Legal do Saneamento Básico – Perspectiva de Universalização , na sede do Ipea, em Brasília. O evento marcou os cinco anos da promulgação da Lei nº 14.026/2020. Uma das conclusões é que a universalização do serviço, uma das promessas dos defensores do novo marco legal, não aconteceu. Há 1.959 municípios em situação crítica.

O seminário reuniu pesquisadores, representantes de órgãos públicos e da sociedade civil para discutir os efeitos da nova legislação sobre o acesso universal à água potável e ao esgotamento sanitário, além de avaliar os caminhos e entraves para o cumprimento das metas até 2033.

Entre os pontos de crítica levantados nas mesas, estão a exclusão de populações vulneráveis dos contratos de concessão, a fragmentação das competências federativas e a perda de protagonismo dos municípios no processo de regionalização. Para o engenheiro especialista em saneamento Adauto Santos do Espírito Santos, as concessões atuais podem levar a um cenário de sistemas sucateados no futuro.

Estamos criando uma bomba-relógio. Os estudos superestimam receitas, subestimam investimentos e excluem parcelas da população já atendida. Em 35 anos, os sistemas podem voltar sucateados ao poder público”, alertou o especialista em saneamento básico.

Uma das críticas mais frequentes de quem se opunha às mudanças propostas pela lei é a de que comunidades remotas e carentes não interessariam à iniciativa privada, porque levar água e esgoto a esses locais não produz lucro. Segundo entidades como a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), somente o poder público pode cumprir essa tarefa sem aguardar retorno financeiro a curto prazo.

Durante a abertura, o diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea, Aristides Monteiro Neto, destacou que o setor vem perdendo capacidade de investimento, o que exige novos arranjos institucionais e financeiros. “Estamos mobilizando diversos especialistas para pensar na perspectiva da universalização. O Ipea se sente motivado a fomentar essa discussão, mas ela não poderá ser feita apenas por nós. É importante que as instituições que estão aqui nos provoquem e nos mobilizem para que possamos construir essa agenda em rede”, afirmou.

O evento foi coordenado pelo técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Gesmar Rosa dos Santos, que apresentou um balanço da produção técnica do instituto sobre o tema, com destaque para o projeto Monitor do Saneamento . Gesmar ressaltou que o foco da pesquisa tem sido o investimento público, a governança e a regulação, com atenção especial às desigualdades regionais. “A universalização pode não acontecer se não houver foco na coordenação de programas como base. A Lei mudou o processo, mas não o foco. Há 1.959 municípios em situação crítica, e esse deveria ser o ponto de partida”, afirmou.

Na mesa de abertura, a diretora executiva do IAS, Marussia Whately, também defendeu a importância de olhar para o saneamento como política pública estruturante e integrada a outras agendas, como saúde, clima e direitos humanos. “Acreditamos que a universalização só é possível com articulação, construção de pontes e soluções adaptadas às realidades locais. Não é uma solução única. Saneamento é direito humano e deve ser tratado como tal”, pontuou. Ela também destacou a parceria entre o IAS e o Ipea e antecipou que novos estudos e publicações estão em desenvolvimento.

Ao longo do dia, o seminário contou com quatro mesas temáticas, abordando a implementação da Lei nº 14.026/2020, a política nacional de saneamento, os arranjos regionais e concessões, e a relação entre saneamento e adaptação climática. Especialistas como Ernani Ciríaco (Abes-DF), Ana Lúcia Britto (UFRJ), Patrícia Areal (Ministério das Cidades) e Thaynah Gutierrez (Rede de Adaptação Antirracista e Observatório do Clima) refletiram sobre os obstáculos práticos da lei e a necessidade de fortalecer o planejamento público, a fiscalização, o controle social e a produção de dados qualificados.

Competências compartilhadas
Além de reunir experiências e reflexões críticas, o evento também buscou provocar o debate sobre os próximos passos. A ausência de um sistema nacional de saneamento estruturado, com atribuições claras entre União, estados e municípios, foi apontada como um dos principais entraves à implementação efetiva da política. As discussões também enfatizaram a urgência de integrar a pauta do saneamento à agenda climática, diante do aumento dos eventos extremos e da necessidade de resiliência urbana.

O seminário reforçou a importância da escuta, do diálogo interinstitucional e da construção de soluções baseadas em evidências para garantir o acesso digno à água e ao esgotamento sanitário para toda a população brasileira.

VENHA PARA A FAMÍLIA SAEMAC! SEJA SÓCIO E FORTALEÇA A LUTA POR MAIS RENDA E DIREITOS


Um Sindicato forte e que luta pelo trabalhador se constrói com sindicalização e participação. Quanto mais associados mais forte fica a luta por mais direitos, melhores salários e condições de trabalho. Quanto mais o trabalhador estiver unido junto com o Sindicato maiores são as chances de bons acordos salariai e  de participação nos resultados; da manutenção de melhores condições de trabalho;  da proteção do emprego e manutenção dos direitos trabalhistas e sociais.

Além da luta por melhores condições de trabalho e renda,  o trabalhador associado ao SAEMAC ainda conta com assistência jurídica,  além de poder fazer parte da CREDISANEPAR, a cooperativa de crédito do SAEMAC, além de poder ter acesso à toda a  área de lazer do Sindicato.

Venha fazer parte da Família SAEMAC! ACESSE A FICHA DE FILIAÇÃO, preencha e envie para o Sindicato ou entregue para um dos representantes sindicais da sua gerência. Vem para o SAEMAC, trabalhador e trabalhadora.

VANTAGENS DE SER SINDICALIZADO AO SAEMAC
Sendo sindicalizado você tem acesso a uma série de benefícios oferecidos pelo Sindicato. Confira:

-SINDICATO FORTE
Fortalece a luta por mais direitos, melhores salários e condições de trabalho. Com o Sindicato, o trabalhador tem um escudo em defesa dos seus direitos e emprego, além de  uma voz forte para reivindicar melhores condições de vida.

- ASSISTÊNCIA JURÍDICA
O Sindicato oferece assistência jurídica para todos seus associados nas áreas trabalhista, previdenciária  e familiar com atendimentos personalizados, de forma presencial ou online.

A CREDISANEPAR é a cooperativa de crédito do Sindicato. Com ela, o trabalhador tem acesso a empréstimos   com juros reduzidos.  O principal benefício de ser associado à CREDISANEPAR é a economia.  Por se tratar de uma cooperativa não cobra as inúmeras taxas e juros exorbitantes que outros bancos cobram. Além disso, ao final de cada exercício,  os lucros são distribuídos aos cooperados proporcionalmente à movimentação financeira e capital integralizado junto a CREDI, que cada um possui.

- CONVÊNIOS
O Sindicato possui convênio com o SuperMuffato para desconto em folha de pagamento. Além disso, o associado também pode fazer seguro de vida através de uma parceria do Sindicato com uma seguradora. Outra parceira que o SAEMAC possui é com a escola de formação CliniMercês para cursos de qualificação profissional.

Com uma imensa área verde, arborizada e que fica a aproximadamente 500 metros do mar, a Colônia de Férias do SAEMAC, em Matinhos, é mais um benefício do Sindicato para o associado e sua família ter excelentes momentos de lazer, descanso e diversão no litoral.  Possui 16 quitinetes totalmente novas com capacidade para acomodar de cinco a sete pessoas  com toda a estrutura necessária para garantir a tranquilidade das suas férias: camas, roupeiro, geladeira, fogão, televisor, ar-condicionado e utensílios domésticos. Além disso, a sede possui também um mini-campo de vôlei, playground, churrasqueira individuais, piscinas adulto e infantil, salão de jogos e salão de festas.

São 5.200 m² com uma ampla área verde, campo de futebol e  piscinas adulto e infantil para passar o dia descansando e se divertindo com a família

Para mais informações sobre a estrutura do Sindicato e sindicalização, entre em contato pelo pelo Watsapp: (45) 9.9101.516


CAMPANHA SOLIDÁRIA: AJUDE UM COLEGA SANEPARIANO



       "Sou Diogo Roberto Polak. Muitos me conhecem por "Paninho" por conta do apelido do meu pai, Julio Pano, que trabalha na Redes, da GRGA, de Guarapuava.  Tenho 16 anos e hoje estou passando por um problema de saúde. Meu tratamento contra um câncer de 4 grau é realizado no Hospital Erasto Gaetner, em Curitiba. Como utilizo plano de saúde não conseguimos uma casa de apoio para ficar hospedado durante o tratamento, o obrigou a família a ter que alugar uma casa próximo do hospital. Mesmo procurando ajuda em orgãos públicos tanto em Guarapuava, como em Curitiba, os custos são altos. 

    Dessa forma, não vimos outra forma a não ser contar com a solidariedade dos parentes e amigos, como também da família sanepariana. Todo e qualquer valor será muito bem vindo e vai fazer uma grande diferença no meu tratamento. De coração, já somos gratos a todos que puderem ajudar."

                                                                    Diogo Roberto Polak e Julio Pano

CHAVE PIX
42 9 9911 1115
Julio Roberto Polak


SANESAUDE TEM AUMENTO ACIMA DA INFLAÇAO E NÃO LEVA EM CONTA A DURA REALIDADE DO TRABALHADOR SANEPARIANO



Trabalhadores saneparianos foram surpreendidos nesta terça -feira (24) com o anúncio da Fusan de que o Sanesaúde vai ser reajustado em 8,50%. Um aumento abusivo que causou a indignação dos trabalhadores já que o índice do reajuste é bem superior ao da inflação (INPC) do período que fechou  maio com 5,20%.

Chega a ser irônico  o argumento de que o reajuste leva em conta a realidade do setor de saúde. Ora, e a realidade do trabalhador sanepariano que enfrenta uma defasagem salarial que já dura anos? Quer dizer que quando é para cobrar o trabalhador a diretoria da Sanepar pede compreensão da realidade, mas quando é para discutir salário, a diretoria da empresa esquece de ter essa mesma compreensão. 

Não é à toa a luta do Sindicato  para mostrar para a diretoria da Sanepar a necessidade dos trabalhadores de também terem ganho real nos salários. Se, como eles argumentam, o Sanesaúde precisa desse aumento bem acima da inflação para se manter, o trabalhador sanepariano também precisa de ganho real para manter sua família. Que na próxima negociação do ACT, a diretoria da companhia coloque a mão na consciência e tenha essa mesma compreensão que estão pedindo para o trabalhador agora, pois o Sindicato vai cobrar isso. 

ABRIR OS OLHOS TAMBÉM PARA A REALIDADE DO PLANO DE SAUDE
Além disso, se a diretoria quer mesmo falar de realidade, que pare de tapar os olhos para a situação que se encontra o plano de saúde que está sucateado. Que pare de tapar os olhos para a realidade do trabalhador, principalmente, do interior, que não consegue mais encontrar credenciados no seu municipio e precisa se deslocar  para outro se quiser ser atendido. 

Que as visitas que o novo presidente das Fundações está fazendo às gerências sejam um despertar para a realidade. O Sindicato convoca os trabalhadores para que participem desses encontros, mostrem sua realidade e cobrem melhorias diretamente de quem pode faze-las.