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NA REUNIÃO DO ACT, SAEMAC DEIXA CLARO QUE ACORDO DE DOIS ANOS É IMPRESCINDÍVEL PARA OS TRABALHADORES

Reivindicação é uma garantia para o futuro. Além disso, aumento real nos salários  e  a manutenção das demais cláusulas sociais também estão na pauta



O SAEMAC participou nesta quinta (16) de mais uma rodada de negociação  com a Sanepar para debater a construção do Acordo Coletivo de Trabalho dos saneparianos. Na mesa, o Sindicato fez questão de  deixar claro  que um dos pontos essenciais para a construção de um ACT decente é o estabelecimento de um acordo de dois anos. “Vemos um acordo com vigência de 24 meses como  uma garantia para os trabalhadores. Quanto mais o trabalhador tiver certeza do que vai acontecer, mais tranquilidade ele terá para desempenhar bem sua função. A própria Sanepar poderá se programar melhor. Ou seja, é uma clausula que beneficia todo mundo”, diz o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin. 

Outra reivindicação que o Sindicato fez questão de pontuar  se refere ao reajuste salarial dos trabalhadores. O contexto dos últimos dois anos, com inflação galopante e preços descontrolados,  tem defasado  os salários dos trabalhadores. Por isso, é mais que necessário estabelecer um ganho real  para os trabalhadores. Na reunião, a Sanepar sinalizou a correção salarial pela inflação, porém, o Sindicato insistiu na necessidade de estabelece um índice que traga aumento real acima da inflação. “Fazer a correção inflacionária não é mais do que uma obrigação da empresa. O que é preciso agora é estabelecer o ganho real aos trabalhadores como uma forma de recuperar as perdas da defasagem salarial que vem sofrendo. É preciso que a Sanepar tenha sensibilidade para isso”, disse Picinin. A empresa bem que tentou argumentar que a crise do país afeta todo mundo, porém, essa é uma situação que não se encaixa na realidade da Sanepar. Trimestre a trimestre, a empresa vem apresentando resultados astronômicos com lucro em cima de lucro, então, a argumentação  de crise não se sustenta, o que mostra que a concessão de aumento real aos trabalhadores é apenas uma questão de  boa vontade. “Levando em conta os resultados financeiros da empresa nada mais justo que o trabalhador, o principal responsável  por esses números, também tenha reconhecimento por parte da empresa através da concessão de aumento real não só nos salários como em todos os demais itens remuneratórios dos trabalhadores. É fundamental que a empresa se sensibilize e construa algo em torno desse cenário”, afirma Rodrigo. 

Na reunião, a comissão negocial da empresa sinalizou com  a possibilidade de avanço em alguns pontos,  se comprometeu a manter as cláusulas do ACT anterior e disse que ainda não há uma proposta formal porque precisa fazer uma composição em torno das pautas de todas as entidades sindicais.   “São conversas iniciais. Estamos  construindo uma evolução. O Sindicato está aberto  à negociação, porém, deixando claro que  é preciso que a empresa também assuma essa atitude, pois um acordo decente beneficia não somente  o trabalhador, mas a própria empresa. Trabalhador valorizado é trabalhador motivado. Aumento real e um acordo de dois anos são propostas bem plausíveis e possíveis de serem atendidas Basta boa vontade”, afirma Rodrigo Picinin. 

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