O Saemac esteve reunido com a Comissão de Negociação Coletiva da Sanepar na tarde de ontem (6) e, como já era possível prever diante do discurso mantido em reuniões anteriores, a proposta apresentada pela empresa foi pobre e insuficiente para atender nossa demanda.
Mesmo diante da intransigência da empresa em apresentar proposta nesse nível, o Saemac questionou a todo o momento a contemplação de itens importantes como ganho real, adicional de escala para os operadores, aumentos consideráveis nos auxílio-creche e auxílio-alimentação, maior percentual para gratificação de férias, abono indenizatório, adicional de penosidade para a Ouvidoria (URCE – Atendentes) e para os motoqueiros, que implante o adicional conforme lei.
De nada adiantou. A empresa continua insistindo no discurso de que essa é a condição que eles têm para negociar considerando o momento econômico em que vive o país e todo esse "blá blá blá" que já cansamos de ouvir. Se este ano a negociação está ruim, mesmo com a Sanepar lucrando 421 milhões, imagine como serão os próximos anos, onde sentiremos de fato os efeitos da crise econômica brasileira! Estamos todos lascados... Ou será que não? A empresa alega que não. Segundo ela, ano que vem será mais fácil negociar. A gente não acredita nessa possibilidade!
De qualquer maneira, já deixamos bem claro para a Comissão que esta proposta não tem como ser levada para apreciação em assembleia pelos trabalhadores porque não atende o mínimo das nossas reivindicações. Aliás, em anos anteriores, com propostas bem melhores do que essa, a rejeição dos saneparianos já foi bem grande. Imaginem o que aconteceria se levássemos uma proposta tão pobrezinha como esta para deliberação. A rejeição seria histórica!
Agora, os diretores do Saemac vão se reunir para pontuar alguns itens fundamentais para o avanço das negociações e encaminharemos novamente à empresa. Dessa vez, esperamos que seja feita uma análise melhor, com argumentos realmente convincentes.
