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TRABALHADOR EM DESLOCAMENTO PARA TREINAMENTO DEVE BATER O CARTÃO PONTO

 


O SAEMAC orienta os trabalhadores que são convocados para treinamento ou demais serviços que precisam fazer deslocamento, que devem bater o ponto antes de iniciarem o deslocamento. 

O Sindicato foi questionado por alguns trabalhadores da Sanepar de como proceder em caso da necessidade de desclocamento de um local para outro para realizar treinamentos ou serviços para a empresa. A orientacão é uma só: todos devem bater o ponto antes de iniciar o deslocamento. 

"O deslocamento com ordens ou  execução de tarefas, assim, como viagem corporativa com atividades laborais é considerado tempo à disposição do empregador. Ou seja, o trabalhador deve bater o ponto antes de se deslocar. Além disso, bater o ponto antes é um forma do trabalhador se resguardar por qualquer tipo de acidente. Então, nossa orientação é clara: o trabalhador não deve se deslocar com o carro da empresa nesse sentido sem antes bater o ponto", esclarece o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin

APOS ACAO DO SAEMAC, JUSTIÇA ANULA DESCONTOS INDEVIDOS DE EXAMES COBRADOS PELA SANEPAR

A Justiça do Trabalho da 9ª Região declarou a nulidade dos descontos realizados pela Sanepar nos salários dos trabalhadores  associados ao SAEMAC

Segundo a ação civil pública  movida pelo Sindicato, a empresa vinha cobrando dos empregados valores referentes a consultas e exames admissionais, periódicos e demissionais — o que, por lei, devem ser integralmente custeados pelo empregador. A Entidade Sindical pediu que a cobrança fosse declarada ilegal e que a companhia fosse condenada a restituir em dobro os valores descontados.

Na decisão, o juiz reconheceu a prática irregular e determinou que a Sanepar devolva os valores, mas de forma simples, com correção monetária e juros, negando  a devolução em dobro. O magistrado destacou que a legislação trabalhista é clara ao estabelecer que os exames ocupacionais são de responsabilidade exclusiva da empresa, não podendo ser repassados ao trabalhador.

A sentença também definiu que a decisão alcança todos os empregados da base territorial do SAEMAC— inclusive ex-trabalhadores e aposentados que sofreram os descontos à época —, ressalvados os casos atingidos pela prescrição.

"Pedimos agora que o trabalhador associado fique atento para qualquer  desconto desse tipo. Se acontecer, deve cobrar o RH da companhia e entrar em contato com o Sindicato para tomarmos as medidas cabíveis", alerta o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin. 



SEM TEMPO A PERDER: COLETIVO SINDICAL JÁ SE ORGANIZA PARA O ACT 2027 DA SANEPAR

SAEMAC e demais Sindicatos  abrem debates para construir pauta unificada de cláusulas financeiras. Próxima reunião será em 24 de setembro


O Coletivo Sindical — formado pelo SAEMAC e pelos demais Sindicatos  das categorias operacional, técnica e profissional da Sanepar — deu início à organização para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2027. Nesta quarta-feira (20/08), as entidades realizaram uma reunião on-line para iniciar o debate e a formulação da pauta de reivindicações. O encontro contou com a participação do economista Sandro Silva, do DIEESE.

O principal encaminhamento foi o de construir uma pauta unificada para as cláusulas financeiras da negociação. Além disso, foram analisados os dados econômicos preliminres apresentados pelo DIEESE para embasar as reivindicações. 

“É fato que, na unidade, temos mais força para lutar por um acordo melhor para a classe trabalhadora. 2027 parece distante, mas é logo ali. Quanto antes nos organizarmos e planejarmos as negociações, maiores são as chances de construir um acordo que contemple os anseios da categoria”, resume Rodrigo Picinin, presidente do SAEMAC.

PRÓXIMOS PASSOS
A próxima reunião do Coletivo está prevista para 24 de setembro de 2025. Até lá, as entidades seguem sistematizando propostas e recebendo sugestões dos trabalhadores e trabalhadoras para a pauta de reivindicações.


SAEMAC PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALEP SOBRE OS IMPACTOS DA TERCEIIZAÇÃO


O SAEMAC vai participa, nesta segunda-feira, 11 de agosto, às 9h, no plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP), da audiência pública “Terceirização como forma de retirar direitos”.

O debate é uma proposta das Centrais Sindicais, da bancada de Oposição e vai contar com parlamentares, pesquisadores para discutir os impactos da terceirização nas relações de trabalho.

Segundo o site da Bancada de Oposição “o objetivo é discutir os impactos da terceirização no mundo do trabalho, tanto no setor público quanto no privado, e denunciar os prejuízos que esse modelo tem trazido para milhares de trabalhadores paranaenses e brasileiros”.


PALESTRANTES CONFIRMADOS:

Mariana Bettega Braunert, socióloga, professora da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e pesquisadora do GETS/CNPq (Grupo de Estudos Trabalho e Sociedade). Vai apresentar a palestra “Reflexão sobre as terceirizações no setor elétrico do Paraná”, destacando o impacto na área de energia e serviços públicos.

Maria Aparecida Bridi, professora da UFPR, doutora em sociologia, vice-presidenta da ABET (Associação Brasileira de Estudos do Trabalho), coordenadora da REMIR (Rede de Estudos e Monitoramento das Reconfigurações do Trabalho) e do GT-Clacso. Sua fala abordará os novos sujeitos do trabalho e as transformações nas formas de contratação, especialmente diante da digitalização e da plataformização.

Sandro Silva, economista e Supervisor Técnico do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no Paraná. Vai tratar de “Terceirização: conceito, legislação, impactos e as negociações coletivas”, trazendo dados e experiências práticas.

SERVIÇO
Audiência Pública: “Terceirização como forma de retirar direitos”
Data: 11 de agosto de 2025 (segunda-feira)
Horário: 9h às 12h
Local: Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) – Curitiba


SAEMAC LANÇA PESQUISA SOBRE O PCCR!PARTICIPA, SANEPARIANO E SANEPARIANA


O SAEMAC quer ouvir você, trabalhador e trabalhadora da Sanepar. Qual sua opinião acerca do PCCR? Responda a pesquisa e entre na luta por um plano de carreira que realmente reconheça e valorize o trabalhador. 


Quanto mais gente responder a pesquisa, mais fácil  ficará comprovar a visão do trabalhador acerca do plano e lutar para tentar mudá-lo. Participa, trabalhador e trabalhadora. 


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