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SEM CRITÉRIOS CLAROS PARA TRANSFERÊNCIAS, SANEPAR TORNA A VIDA DO TRABALHADOR UM CAOS



É sanepariano e sanepariana, numa gestão de recursos humanos decente, trabalhador que se dedica, se esforça e é um bom empregado geralmente deve ser  recompensado para manter a motivação e continuar vestindo a camisa da empresa.  Isso é uma coisa lógica e racional e, pelo menos, é o que apontam os manuais do mundo corporativo. Pois bem, como dito, é a lógica e lógica parece não ser uma prioridade quando se trata da gestão de pessoas na Sanepar.

Trabalhadores tem procurado o Sindicato para manifestar sua insatisfação e indignação  em relação às transferências de setor/gerência que tem sido impostas ao sanepariano sem critério nenhum. Sem ter a sua opinião respeitada, o  trabalhador simplesmente  é realocado para um lugar bem mais longe, sem receber nenhum ajuda de custo, ficando à cargo do empregado  o aumento do gasto com o deslocamento. E, pasmem,  a ironia é que quando o trabalhador questiona o motivo da transferência, a chefia  responde que é porque “ele é um bom empregado”. Ou seja, na Sanepar, a “recompensa” para  o bom empregado é prejudicar quem trabalha bem, repetindo a fórmula aplicada no PCCR, que deve ser o único plano de cargos e salários no mundo que é usado mais para desmotivar que motivar.

Infelizmente, apesar do processo de transferência ser uma prerrogativa da diretoria da empresa, nosso questionamento se deve à falta de critérios claros e objetivos para o processo. Muitas vezes, para onde o trabalhador aceita ser transferido ele não é autorizado. Em compensação, tem que aceitar a imposição de ser transferido para um lugar para onde não quer ir.

Essa foi uma situação que o SAEMAC sempre questionou, principalmente, quando começou a tramitar o processo de terceirização do setor do atendimento onde, agora,  os trabalhadores estão sem saber quais os critérios estão sendo usados para suas transferências. Inclusive, a falta de transparência acontece não só em relação à questão das transferências, mas do próprio processo de licitação da terceirização está sendo questionada na Justiça com o pedido de impugnação do edital por uma das empresas concorrentes.

A estipulação de critérios objetivos e transparentes para transferências também foi uma das reivindicações do SAEMAC nas discussões em relação ao PDV e ao concurso público realizado recentemente. É preciso que os critérios sejam objetivos para não transformarem a vida do trabalhador num caos como está acontecendo agora, por confusão da diretoria da  Sanepar.  

O SAEMAC já entrou em contato com a empresa para questionar essa situação e exigir que haja um mínimo de bom senso e transparência nas decisões sobre a transferência dos empregados. Estamos de olho.

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