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DEMISSÕES NA CORSAN (RS) ESCANCARAM O PREJUÍZO DA PRIVATIZAÇÃO PARA OS TRABALHADORES


Nesta semana, 230 trabalhadores da Companhia RioGrandense de Saneamento (Corsan), sentiram na pele o resultado da privatização da empresa, ocorrida em 2023. Sem dó, nem piedade, todos foram demitidos numa leva só pela AEGEA, nova dona da companhia. As demissões acontecem após o fim do período de estabilidade de 18 meses. Boa parte das dispensas recaíram sobre os trabalhadores mais antigos da companhia. A luta do Sindicato é para que novas dispensas não venham a acontecer.

Infelizmente, apesar de lamentável, não é surpresa essa tipo de atitude. O movimento sindical cansou de avisar os retrocessos  que adviriam da onda privatizante que tem sido imposta nos últimos anos pela mentalidade neoliberal que só quer lucrar a todo custo. Demissões, precarização das condições de trabalho  e da renda, alta rotatividade, terceirização  são o resultado da má gestão advinda dos processos de privatização para os trabalhadores.

Aqui no Paraná, a luta do Sindicato tem sido para evitar que as PPPs imponham esses prejuízos para os trabalhadores. Os murmúrios de má gestão, principalmente, em relação ao operacional já começam a surgir.  O SAEMAC está em plena atuação para exigir que os empregados das  PPPs tenham boas condições de trabalho, de renda e seus direitos respeitados. Somente dessa forma, poderão  exercer com excelência seu trabalho.  Esperamos que as administrações que estão chegando entendam isso.  A luta é para que as empresas adotem uma gestão que leve em consideração não somente o lucro, mas também o bem estar do empregado.

Porém, isso só é  possível se o trabalhador estiver unido. É somente mobilizado que vamos conseguir barrar retrocessos e conseguir valorização.


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