Em reuniões com o Sindicato, trabalhadores criticaram jornada e exigem a volta da escala normal de trabalho definida em contrato
O SAEMAC protocolou ofício, hoje (04), na Sanepar, para informar a empresa sobre o descontentamento dos trabalhadores com a escala 4x2, implantada de forma arbitrária pela Companhia, e que os trabalhadores não abrirão mão de serem ressarcidos das horas extras que foram suprimidas devido à escala ilegal. Outra exigência dos saneparianos é a volta da escala normal de trabalho definida em contrato que foi quebrado pela Sanepar.
Reunião com os trabalhadores da GRCT Norte |
O descontentamento da categoria ficou claro depois das reuniões dos trabalhadores com o SAEMAC, ocorridas nas duas últimas semanas, onde os saneparianos demostraram como tal escala tem prejudicado tanto a vida profissional como pessoal de cada um. Na ocasião, o Sindicato também esclareceu como andam as duas ações que ingressou na Justiça, contestando a implantação ilegal da escala e exigindo indenização e pagamento das horas extras suprimidas de forma irregular.
“Nos encontros que tivemos com os trabalhadores, ficou claro o descontentamento geral entre todos. Não é para menos já que a empresa quis implantar de forma autoritária uma escala que traz prejuízo para o trabalhador. Se há tanta necessidade de uma nova escala, não era melhor a companhia, antes de implantar arbitrariamente essa escala prejudicial, tentar negociar com a categoria uma escala que ficasse razoável tanto para empresa como para os trabalhadores? Mas não, a Sanepar prefere ir pelo caminho mais difícil, mesmo que para isso tenha que prejudicar o próprio funcionário. É por isso que vai ter que responder na Justiça mais essa ilegalidade, o que é ruim para o nome da própria Sanepar. Lamentável”, diz o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin.
CONFIRA O OFÍCIO DO SINDICATO ENVIADO PARA A SANEPAR: