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NOVO PCCR: FRUSTRAÇÃO, DESCASO, DESMOTIVAÇÃO

Esses são alguns dos sentimentos da grande maioria dos saneparianos com o resultado dos steps do novo PCCR, divulgado ontem (20). É por isso que o SAEMAC sempre foi contrário à reformulação formatada pela empresa

Esta é uma das dezenas de mensagens recebidas pelo Saemac, desde ontem (20), quando começaram a sair o resultados dos steps do novo PCCR da Sanepar. Como a mensagem acima, as demais também são carregadas de frustração e desmotivação devido ao descaso e desprezo demonstrado pela  diretoria aos esforços dos trabalhadores. Não é para menos, como o Sindicato cansou de avisar a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração  foi formatado mais para prejudicar o trabalhador do que para recompensa-lo por seus esforços. 

Desde o início, ao analisar a proposta da reformulação e verificar as incoerências contidas nela, o SAEMAC   se posicionou contrário ao novo plano denunciando a falta de transparência no sistema de avaliação e de notas, a falta de uma linha de corte pré-estabelecida  e definida para obtenção dos steps, a falta de critérios para estipular a dotação orçamentária do novo plano, enfim, fez questão de criticar duramente o programa mostrando como ele iria trazer prejuízos aos trabalhadores. 

A diretoria do Sindicato sempre  foi bem clara em relação ao novo PCCR: não concordava, não homologava e não aprovava a proposta da empresa. Porém, de forma, intransigente, de cima para baixo, a Sanepar impôs o plano e o resultado desastroso é o que estamos vendo hoje: uma confusão generalizada, com trabalhadores tendo suas notas rebaixadas, alcance de steps limitados, avaliadores despreparados,  um  sistema de avaliação que trava há partir de determinado número de avaliações,  coordenadores jogando a culpa nos gerentes que jogam a culpa na diretoria da empresa num jogo de empurra que evidencia a falta de sincronia   do sistema avaliativo com a realidade do esforço do trabalhador.  Enfim, uma zona  gerada pela incompetência de quem preside a companhia. Lamentavelmente, um programa que era para ser de motivação, torna-se causa de frustração com o trabalhador tendo que encarar a dura realidade de que ele não vale nada para a empresa, independente do seu esforço e suor. 

O Sindicato já encaminhou a situação para sua assessoria jurídica para verificar a possiblidade de uma ação coletiva na Justiça que exija mais transparência e a correta avaliação do trabalhador. Porém, independente da luta na esfera judicial, é preciso que o trabalhador se  una para dar um basta ao descaso com que vem sendo tratado pela empresa. O PCCR é só mais um capítulo  dos ataques sistemáticos que a atual diretoria vem promovendo nos últimos anos contra os trabalhadores e deixa evidente que quando o Sindicato denuncia isso não é por birra, mas a realidade. E enquanto o sanepariano não parar de picuinha entre si e procurar se unir, o futuro exposto na mensagem do colega acima de que daqui a pouco o trabalhador vai ter que pagar para trabalhar vai ficando cada vez mais próxima. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. 


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