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TRABALHADOR SANEPARIANO: ESSES SÃO OS DADOS QUE A DIRETORIA NÃO QUER QUE VOCÊ SAIBA!

O Sindicato teve acesso a dados que comprovam os lucros exorbitantes da Companhia no ano de 2021. Os dados comprovam  que  não há déficit orçamentário nenhum. Ou seja, a não concessão de aumento real aos trabalhadores não passa de má vontade da diretoria. Uma vergonha

Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento: o Sr. Claudio Stábile posa de bom moço aí fora, mas a realidade é que o sanepariano está com a corda no pescoço com o descaso dessa diretoria. 

Pois é , trabalhador sanepariano e sanepariana, com uma postura intransigente a diretoria tem emperrado as negociações do ACT 2022/2024. De forma autoritária, tenta tumultuar as negociações, não tem seriedade, demonstra falta de maturidade. Em suma, não quer conceder aumento real e nem valorizar o trabalhador apenas porque não quer. Tem o trabalhador como inimigo, quer colocá-lo no cabresto . Pelo menos, essa é a única explicação que temos ao verificar tanta má vontade com os trabalhadores já que os resultados financeiros da companhia comprovam que a concessão de um índice de aumento real é possível. 

O SAEMAC foi atrás e teve acesso a dados  da empresa  que apontam que em 2021 O LUCRO LÍQUIDO DA SANEPAR FOI EXORBITANTE TOTALIZANDO  R$ 1,2 BILHÃO, com um crescimento de 18,2% em relação ao exercício anterior. Os dados  foram  extraídos do “Relatório da Administração e  Demonstrações Contábeis 2021” da Companhia, conforme trecho  a seguir: 

LUCRO É FRUTO DO ESFORÇO DO TRABALHADOR
No mesmo relatório, a empresa aponta e “agradece” aos  6.300 funcionários que tornaram possível  esse resultado. Ou seja, a diretoria sabe que boa parte desse  resultado é fruto do esforço e dedicação do trabalhador sanepariano. Nosso trabalho, nosso sacrifício, nossos finais de semana sem a família deram à Sanepar um caixa de R$ 1,7 bilhão em 2021, valor, conforme esses mesmos dados divulgados, 6,6% superior ao gerado no exercício anterior. Isso, inclusive, é vendido aos investidores pelo sr. Cláudio Stábile: 



Porém, ao mesmo tempo que se faz de bom moço para a sociedade aí fora, internamente, sr. Cláudio Stábile se mostra autoritário, irresponsável e inconsequente quando trata com os trabalhadores. Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.  Enquanto tenta passar a imagem que para o mercado está tudo certo, a realidade é que a situação em relação aos trabalhadores não está nada bem. Como dito acima, o lucro exorbitante de R$ 1,2 bilhão comprova que não há déficit nenhum  e que a valorização do trabalhador é apenas uma questão de vontade da diretoria. Se a negociação não avança e  a coisa  está se tornando insustentável,  isso se deve única e exclusivamente à postura do diretor presidente. É ele que está tumultuando, é ele que tem adotado a política vil de  jogar os trabalhadores uns contra os outros usando a velha tática de dividir para conquistar.  Não podemos entrar nesse jogo. Temos que nos manter unidos. 

Se a empresa propaga aos quatro ventos que o seu capital humano é o maior ativo da companhia, porque então não facilitar as coisas e promover melhores condições de trabalho, remuneração e valorização efetiva do trabalhador? Isso para que o trabalhador possa ter boas condições de vida e, profissionalmente,  tenha motivação maior para  continuar contribuindo para que a empresa alcance suas metas.  O trabalhador precisa de segurança a longo prazo e não de instabilidade, de incerteza. Não dá para ter que começar a fazer bico para sobreviver. O resultado financeiro da Companhia é excelente e seria motivo de orgulho para o trabalhador, porém, com a postura intransigente do sr. Cláudio Stábile, acaba virando frustração. Em vez de exaltar a vitória competitiva difundida pela empresa, o trabalhador, desmotivado, fica pensando qual será o golpe de foice da diretoria. Lamentável. 

Enquanto batemos o pires querendo o mínimo para sobreviver e poder pagar as contas, a Companhia distribuiu R$ 267,6 MILHÕES em dividendos e juros sobre o capital próprio aos seus acionistas. É um escárnio. Não estamos pedindo nada que não seja a valorização dos trabalhadores. Já são três anos com salários defasados. Porém, a diretoria  prefere o conflito. Como comprovamos acima, dinheiro tem! Então é inexplicável a postura da diretoria. Uma vergonha. 


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