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CONCURSO DA CASAN ESCANCARA A DEFASAGEM SALARIAL NA SANEPAR

Piso inicial da Companhia de Saneamento de Santa Catarina  já é maior do que o salário corrigido pela inflação proposto pela Sanepar para o ACT



Mais uma prova de como o salário do trabalhador sanepariano está defasado é  quando comparamos com o edital do concurso (sim, lá eles fazem concurso)  lançado pela Companhia de Saneamento de Santa Catarina – Casan. Só de piso inicial, ou seja de entrada na empresa, a Casan já oferece R$ 2.471,64 para cargos operacionais. Bem acima do salário já corrigido pela inflação como proposto pela Sanepar para o ACT, de R$ 2.059,73. E essa defasagem salarial não alcança somente os operacionais. Os cargos técnicos e profissionais também são a mesma coisa na comparação.

 Isso escancara como o salário do trabalhador sanepariano está  bem abaixo do mercado.  Para lançar um concurso, é feito todo um estudo dos salários praticados no mercado até para dar motivação das pessoas participarem do concurso. Se a Casan está oferecendo esses valores é porque são os que estão sendo pagos no mercado. Ou seja, comparado com o mercado aí fora, o sanepariano está comendo poeira. Uma vergonha para uma companhia do porte da Sanepar. 

Na assembleia de ontem, dos trabalhadores, ficou nítido a situação precária em que se encontram os operacionais com relatos de saneparianos que estão precisando recorrer a bicos depois do trabalho para poder sustentar suas famílias, pois,  com os preços descontrolados, o salário simplesmente não chega ao final do mês. 

“Isso é resultado da política de achatamento salarial implementando pela diretoria da Sanepar. Já são três anos que os trabalhadores estão sem aumento nos salários. Não é brincadeira. O salário inicial da Cosan mostra como a diretoria da Sanepar está totalmente por fora da realidade do mercado e da situação dos trabalhadores. Não acredito que o sanepariano vá engolir isso calado. É preciso dar uma resposta na votação do ACT como uma alerta para a precariedade dos trabalhadores”, diz o presidente do Sindicato Rodrigo Picinin. 


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