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SAEMAC COBRA FUNDAÇÃO POR UMA MELHOR ASSISTÊNCIA PARA OS TRABALHADORES ENFERMOS


No começo  de dezembro passado, o Sindicato cobrou a Fundação em relação à assistência para os trabalhadores enfermos que precisam ficar na UTI e precisam pagar do próprio bolso alguns itens como fraldas, material de higiene, pomadas, medicamentos e demais itens necessários para o enfermo. A cobrança se faz necessária devido à crescente demanda de atendimento médico/hospitalar em razão da pandemia de COVID-19, e que vem causando graves impactos na rotina familiar de inúmeros beneficiários do SANESAÚDE.

A diretora presidente da Fundação, Claudia Trindade, que só permanece no cargo devido à manobra da alteração do Estatuto da entidade, respondeu ressaltando que  é preciso evitar a  oneração do plano de saúde e estar atento à legislação. Que a entidade instituiu o home care e que o Sindicato deve informar os casos específicos para a Fundação. Ora, nosso questionamento não se refere a  casos específicos. Não estamos pedindo favorecimento e sim  queremos que o atendimento integral seja institucionalizado para TODOS os trabalhadores.  Queremos que todos tenham o mesmo direito à disposição se precisarem.   

Ao invés de responder nossa pergunta, a presidente se limitou a falar que o plano está atrelado à limitações impostas pela legislação e normativas estatutárias. Estamos em uma pandemia. Um momento diferente da normalidade. Depois de quase um ano, já era para a Fundação estar com algum planejamento em relação à essa situação inusitada pelo qual o país passa.  Alegar limitação normativa chega a ser piada para quem alterou o estatuto da Fundação para  se manter no cargo. Ou seja, quando é para benefício próprio, tudo pode, quando é para cumprir sua função aí se coloca empecilho. Também estranhamos a preocupação sobre  onerar o plano, já que isso não parece ser problema quando se trata da remuneração da diretoria da entidade, que deve receber um gordo salário, o que explica a briga para ficar no cargo a todo o custo, inclusive com  a alteração do estatuto. 

Fica evidente que tudo é uma questão de vontade dentro do contexto em que nos encontramos. Não é brincadeira. Temos trabalhador que está saindo da UTI e com perícia marcada somente para a metade de abril, ou seja,  vai precisar de todo o apoio possível para se poder manter até lá. O home care é uma boa iniciativa, mas é preciso mais para que todo o trabalhador que precisar, possa ter uma recuperação mais tranquila. 

É isso que estamos exigindo e vamos ficar em cima para fazer valer o direito dos trabalhadores à  uma assistência digna, principalmente nessa época de pandemia. Queremos  que as vidas sejam tratadas pelo plano de saúde do mesmo modo  como a diretoria  trata dos cargos deles dentro da fundação.  Já que fizeram de tudo para ficar no cargo, que pelo menos cumpram com o papel para o qual recebem muito bem. Estamos de olho!

Confira abaixo o oficio enviado pelo Sindicato e a resposta da Fundação: 




Confira abaixo o ofício da Fundação: 








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