Passados quase quatro meses desde
o protocolo da nossa Pauta de Reivindicações Unificada, em dezembro do ano
passado, e mais de 15 dias desde a última reunião referente à terceira rodada
de negociações e até agora o Acordo Coletivo de Trabalho segue indefinido.
Enquanto isso os trabalhadores que
aguardam o aumento salarial, ganho real, reajustes e inserção de novos
benefícios oriundos da renovação do ACT e que contribuem diretamente para a
melhoria de renda, qualidade de trabalho e vida destes e de seus familiares
seguem ansiosos e cobrando um posicionamento da Empresa.
A Diretoria, no entanto, segue
trabalhando a passos lentos quando o assunto é o ACT, mas não é pra menos, deve
estar muito ocupada com o novo aumento das tarifas de água e esgoto de mais de
12% definido pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de
Infraestrutura do Paraná na noite da última segunda-feira, dia 15, e que deve
entrar em vigor em breve após a publicação no Diário Oficial. Apesar de ser o
maior percentual de reajuste dos últimos quatro anos no Estado, esta não deixa de ser uma
decisão frustrante para a Diretoria que queria o adiantamento total do
percentual de 25,63% escalonado em 8 anos, definido pela Agepar em 2017.
Entretanto esperar a mesma
agilidade e respeito para com os trabalhadores é pedir demais. O argumento
inicial de valorizar os trabalhadores, pelo seu desempenho e colaboração para o
desenvolvimento da empresa, apesar de ser o discurso ideal, esbarra, ainda na
morosidade, burocracia e falta de bom senso. Afinal, toda essa demora em
apresentar uma proposta efetiva não é benéfica e só gera um desgaste ainda
maior para ambas as partes.
Reiteramos que tudo o que está ao
alcance dos Sindicatos Majoritários vem sendo feito, mas estamos agora a mercê
de um posicionamento da empresa que, esperamos, não demore muito para
acontecer.