Um
grupo, supostamente à mando da direção da empresa, está encabeçando
abaixo-assinado visando a desistência do processo de dissídio do Acordo
Coletivo 2016/17. Esse grupo, que não participou nem da greve nem das
assembleias que decidiram pelo movimento e pelo dissídio, quer que o Saemac
convoque novas assembleias. Dessa forma, sob pressão e conversas de que vamos
perder direitos, querem forçar a aprovação da proposta da Sanepar na marra.
Por
que isso está acontecendo? A quem interessa?
A
resposta é simples: existe a possibilidade concreta de que venhamos a
conquistar ganho salarial real no julgamento do dissídio no TRT e a direção da
Sanepar, sabendo disso, supostamente estaria estimulando boatos e o
abaixo-assinado.
Durante
as audiências do dissídio, a Desembargadora do Trabalho, Marlene Teresinha Fuverki Suguimatsu, fez a
proposta de que a Sanepar praticasse um ganho salarial real de 1,76%, acima da
correção pelo INPC, considerando, inclusive, que, na ocasião, o próprio
governador havia levantado a possibilidade de praticar reajuste.
O
Saemac já havia proposto em negociação, e registrou no processo de dissídio, a
possibilidade de um ganho salarial real de 4%, baseado no crescimento do lucro
da empresa registrado em 2015. Na sequência, a própria empresa reconheceu esse
crescimento de 4%, ao aplicá-lo como critério no pagamento do PPR. E o Saemac juntou
esse reconhecimento do crescimento de 4% aplicado no PPR ao processo de
dissídio, no dia 15 de agosto.
Em
resumo, temos a seguinte situação no dissídio: os 11,08% (reajuste pela
inflação), já está garantido na proposta da Sanepar, registrada no processo. Já
temos um reajuste a mais sugerido pela própria desmbargadora. E ainda temos os
4% como um aceno de crescimento financeiro em 2015, admitido na prática pela
Sanepar.
A
Sanepar sabe que há uma situação demonstrada em favor das reivindicações dos saneparianos.
Por isso pressiona pela desistência do dissídio.
VAMOS
DENUNCIAR ESSA PRESSÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
O
Saemac está juntando cópias do abaixo-assinado que está sendo passado pelos
protegidos da diretoria e irá encaminhar ao Ministério Público do Trabalho,
demonstrando os atos e atitudes anti-trabalhadores e anti-sindicato supostamente
estimulados e protegidos pela direção da empresa. São pressões ilegais, que
atentam contra o direito dos trabalhadores de lutar pelo salário que consideram
justo.
NÃO
ASSINEM ESSE ABAIXO-ASSINADO, POIS É
COISA DOS PROTEGIDOS
Alertamos
aos saneparianos para que NÃO ASSINEM este abaixo-assinado. Aos companheiros
que participaram da luta e da greve, solicitamos que ajudem a esclarecer os
demais. Temos que barrar essa pressão e não podemos ceder ao que foi decidido
na luta, porque é o justo.
VAMOS BUSCAR O GANHO SALARIAL QUE
MERECEMOS, NO DISSÍDIO!!