Olá Saneparianos
Mais
uma vez a Sanepar frustrou as expectativas de que pudesse tomar uma atitude de
negociação favorável aos trabalhadores. Ontem, dia 21/07, estivemos reunidos no
Ministério Público do Trabalho - MPT, o Saemac, a Sanepar, o Sindael e o
Sindaen, por convocação do procurador-chefe do
MPT da 9ª Região, de Curitiba, Gláucio Araújo de Oliveira.
A expectativa era de que a Companhia pudesse apresentar
alguma proposta para resolver as negociações que estão truncadas e aguardando o
julgamento do processo de dissídio. Havia essa expectativa, pois a reunião foi
convocada após uma visita da Sanepar ao Ministério Público do Trabalho
e também ao Tribunal Regional do Trabalho –TRT. Porém, nada disso aconteceu. A
empresa nem mesmo esteve representada pelo Presidente, ou por alguém com poder
de decisão.
Os
representantes da Sanepar não tinham autoridade para tomar posição e nada
apresentaram para atender aos anseios dos trabalhadores. Apenas fizeram balão
de ensaio, falando em possível antecipação de abono. Nem mesmo de datas para
implantar o PPR falaram. Ou seja, nada concreto e ainda repetindo a conversa de
que estão em crise, coisa que ninguém engole, de jeito nenhum.
A
reunião chegou a ser constrangedora. Em uma sala ficaram os sindicatos, em
outra os representantes da empresa. O Dr. Gláucio Oliveira tinha que
deslocar-se de uma sala a outra, ouvindo o que cada lado tinha a manifestar. A
Sanepar realmente parece ter perdido o senso do respeito que deve aos
interlocutores. Talvez ache que visitinhas de cortesia venham a tapar o buraco
da falta de respeito aos trabalhadores e as instituições de mediação
trabalhista.
O
Saemac e os demais sindicatos aguardam do dissídio uma coisa simples: que se
faça justiça aos que estão sendo injustiçados: os saneparianos.