Na
campanha eleitoral para sua reeleição, o governador Beto Richa divulgou uma
“Carta aos Saneparianos”. Nessa carta, dizia que, graças a sua gestão, a
Sanepar mantinha com os funcionários uma “relação
pautada pelo diálogo e a transparência”, em uma “relação franca e permanente” com os mais de 7.000 empregados da
Companhia.
O
então candidato a se reeleger assumiu na carta o compromisso “com a Sanepar como empresa pública que
cumpre um papel estratégico no desenvolvimento econômico e social do estado”.
Passado
algum tempo e muitos novos acontecimentos, vamos fazer aqui alguns
questionamentos importantes:
-
A “relação pautada no diálogo” pelo jeito evaporou-se, pois a Sanepar fechou as
portas na negociação do Acordo Coletivo e sua intransigência levou à greve e ao
dissídio;
-
A transparência pelo jeito turvou. Virou atraso em negociar o Acordo Coletivo.
Virou lentidão no caso da PPR, com as decisões concentradas por Beto Richa no Comitê
de Controle das Empresas Estatais – CCEE. Esse Comitê dá as cartas com
critérios que os saneparianos nem imaginam quais sejam. O PCCR – Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração, virou
uma confusão onde não se sabe quando vai sair o pagamento, nem para quem vai
sair, nem se a Sanepar provisionou fundos para pagar.
ENTÃO PERGUNTAMOS:
- Como a Sanepar vai cumprir bem seu papel de
empresa pública, se trata com descaso seus próprios trabalhadores?
Os saneparianos que não se lembram, ou não leram a carta na época, podem ler abaixo :