-->

Veneri pede rejeição a tratoraço do governo

O líder da bancada de Oposição, deputado Tadeu Veneri (PT), fez um apelo na sessão desta segunda-feira, 9, aos deputados alaidos ao Palácio Iguaçu para que rejeitem o pedido de comissão geral na votação dos dois projetos do governo, que retiram direitos dos servidores e alteram a estrutura fiscal do Estado, comprometendo ainda mais o futuro das finanças do Paraná. Apresentado com o apoio de dezenove deputados, o requerimento será votado nesta terça-feira, 10, e se aprovado, irá atropelar todo o processo de discussão, permitindo a votação de todas as propostas em apenas dois dias, terça e quarta-feira.

“Será a morte do diálogo”, disse Veneri, destacando que as propostas repercutem não apenas entre servidores e professores, mas sobre a vida de toda a comunidade paranaense. “Estes projetos não têm impacto somente no dia a dia dos professores e servidores, mas alcançam também à população atendida nas escolas, nos hospitais e em todos os setores. É uma questão de bom senso abrir o debate, afirmou.

Em pronunciamentos na tribuna, o deputado Tadeu Veneri defendeu a rejeição total a todas as propostas do governo. E rechaçou o movimento do governo que sinalizou com a intenção de alterar alguns poucos pontos dos projetos para facilitar a aprovação. “O governo tenta desmobilizar os servidores acenando com a possibilidade de fazer algumas mudanças cosméticas nos projetos, como por exemplo, manter o pagamento de adicional por tempo de serviço para os professores. Nós não vamos cair nessa armadilha. As propostas como um todo tem que ser rejeitadas”, disse.

Para Veneri, os servidores do Executivo não podem pagar o preço da incompetência administrativa do Estado. O líder da Oposição disse que o governo deveria ter rediscutido os percentuais orçamentários destinados ao Legislativo e Judiciário. “Por que quando se fala em corte de gastos, somente se penaliza os servidores do Poder Executivo. Por que o governo não abriu o diálogo com o Legislativo e Judiciário? Por que sermos duros com os mais frágeis?”, questionou Veneri.

0 comments:

Postar um comentário