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Protesto de motoristas e cobradores atrasa saída de ônibus em Curitiba

Os motoristas e cobradores de ônibus de três empresas do transporte coletivo de Curitiba atrasaram a saída dos veículos às ruas, na madrugada desta quinta-feira (8). O protesto ocorreu por causa de atrasos de pagamentos de salários que estariam acontecendo de maneira recorrente nos últimos meses, segundo o sindicato da categoria, o Sindimoc.

Os passageiros da região do Campo Comprido foram os que tiveram mais problemas, mas a região do Cajuru, Centenário, Vila Oficinas, Capão de Imbuia e algumas linhas de São José dos Pinhais também registraram transtornos.

O diretor do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) Dino Cesar Morais de Mattos relatou que os atrasos ocorreram nas empresas CCD (antiga Cristo Rei), em Curitiba; Marumbi, em São José dos Pinhais; e Graciosa, também em São José dos Pinhais. “Foi um protesto de alerta, abrimos um prazo de 72 horas para que eles façam o pagamento dos salários e do abono de R$ 300 que acertamos no último acordo trabalhista coletivo.”

Em dias normais, os coletivos começam a sair das garagens por volta das 5 horas. O protesto começou nesse horário, por volta das 5 horas da manhã, e durou até por volta das 5h30. Apenas às 6 horas todos os ônibus estavam circulando e a situação ainda levou mais uma hora para ser completamente normalizada. Por volta das 7 horas, ainda havia filas para pegar alguns ônibus, como os da linha Pinhais/Campo Comprido e o biarticulado Centenário/Campo Comprido. A Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) informou que às 9 horas tudo estava normal no sistema de transporte da Grande Curitiba.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informou "que está apurando junto às empresas Graciosa, Marumbi e CCD a situação do pagamento de salário e benefícios a seus colaboradores para, então, esclarecer a questão".

Protesto parecido ocorreu em abril

Um protesto de motoristas e cobradores atrasou em cerca de duas horas a saída dos ônibus da empresa São José Urbana (antiga Carmo), no bairro Parolin, em Curitiba, no último dia 14 de abril. Os trabalhadores reclamavam, na época, que a empresa estaria cobrando despesas relativas a acidentes dos motoristas sem que os condutores tivessem direito à defesa.

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