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Aeroporto Afonso Pena tem tumulto por causa de protesto de terceirizados

Uma manifestação de funcionários terceirizados do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, causou tumulto nos embarques no terminal na manhã desta terça-feira (13). Longas filas se formaram no aparelho de raio-X, no qual atuam os funcionários da empresa Aeropark. Eles protestaram por reajuste salarial e forçaram, nas primeiras horas da manhã, uma espécie de operação padrão.

A assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que um plano de contingenciamento foi acionado para minimizar os problemas. Funcionários de outras áreas da empresa foram deslocados para o aparelho de raio-X. Às 9h30 a situação já era considerada normal pela Infraero.

Segundo o jornalista Marcelo Dias Lopes, da RPC TV, que chegou ao aeroporto por volta das 7h30, a fila para passar pela fiscalização durava cerca de uma hora. Ele conta que os funcionários das esteiras de bagagem não chamavam o próximo da fila para agilizar o processo e isso deixou o processo mais lento que o normal. “Quando eu cheguei, tinha duas filas e elas davam a volta em todo o saguão.”

Lopes conta que quando chegava perto de um voo sair, os funcionários chamavam as pessoas que precisavam entrar naquele avião. Por isso, aparentemente, conforme o jornalista, não houve reclamação de pessoas que perderam o voo. “Havia mais pessoas que reclamavam pela demora, foi a maior fila que eu já vi no aeroporto.”

A reportagem entrou em contato com a empresa Aeropark à 9h45 e aguarda retorno do responsável com mais informações sobre o movimento. O terminal não teve problemas meteorológicos nesta manhã, apesar da neblina que pairava sobre parte da Grande Curitiba entre a madrugada e a manhã.

A Polícia Federal e a Receita Federal trabalhavam normalmente pela manhã. Ambas as entidades negaram ter qualquer relação com o protesto dos terceirizados.


Tumulto na segunda-feira (12)

A assessoria de imprensa Infraero manteve a informação de que o tumulto e as filas formadas na segunda-feira (12) ocorreram por causa da movimentação acima do normal no terminal em função do retorno do Dia das Mães. Em segundas normais, o movimento costuma ser de 800 passageiros por hora. Segundo a empresa, 1,2 mil passageiros por hora passavam pelo terminal por causa da volta da data especial, conforme a Infraero. A empresa nega que tenha ocorrido protesto de terceirizados na segunda-feira (12).

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