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Servidores da saúde e governo do PR negociam para encerrar greve

Os servidores da saúde estadual e representantes das secretarias de Administração e Saúde do Paraná sentam nesta segunda-feira (24) para uma rodada de negociação. A reunião está marcada para esta tarde e acontece no Ministério Público (MP-PR). Entre os pontos de reivindicação está o funcionamento dos hospitais durante a greve e a pauta dos manifestantes, que exige melhorias para a categoria.

Neste sexto dia de greve, assim como nos demais até agora, Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Estado do Paraná (SindSaude) divergem em seus balanços de adesão ao movimento. Enquanto a primeira minimiza a mobilização e diz que cerca 300 servidores, de um total de 9,1 mil, faltaram ao trabalho, a entidade que representa os trabalhadores estima que mais de 3 mil estejam de braços cruzados no estado.

A Sesa, via assessoria de imprensa, disse que nesta manhã não houve notificação de problemas na prestação de serviços de saúde no Paraná. No Hospital do Trabalhador, até por volta das 11 horas, o órgão relatou que apenas oito servidores faltaram nesta manhã. A Sesa afirmou que passará mais um balanço dos faltantes ao longo desta segunda-feira.

Diretora do SindSaude diz que balanço da Sesa é mentira

Na manhã desta segunda-feira (24), a diretora do SindSaude Elaine Rodella disse que os números divulgados pela Sesa são “uma grande mentira”. Ela defende que o órgão tem um balanço para a opinião pública e outro interno. “A secretaria fala isso publicamente, mas nos bastidores manda documento para o Ministério Público do Paraná dizendo que a greve está inviabilizando o atendimento em UTIs.”

Elaine acusa o governo de tentar ludibriar a população e diz que a Sesa faz um “jogo de cena” com a população. “O governo não tem a honra de aceitar a sua deficiência, admitir o que ele deixou de fazer. O governo jamais deveria fazer isso, tentar mentir, não levando de forma responsável o grau de adesão da greve, que afeta a área mais essencial de serviços que é a saúde. É uma grande mentira (o balanço), sobretudo uma irresponsabilidade porque está prejudicando o atendimento à população.”


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