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Negociação com Petrobras não avança, e FUP prepara paralisação esta semana

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) classificou de “esboço de uma pseudoproposta” o apresentado quarta-feira (25) pela Petrobras, em mais uma reunião, um mês após a primeira rodada de negociação referente à campanha salarial. As propostas da empresa foram apenas para as cláusulas sociais. “A empresa continua enrolando a categoria, sem formalizar uma proposta completa e tampouco avançar em questões fundamentais como saúde e segurança, efetivos, terceirização, condições de trabalho e Petros (o fundo de pensão dos funcionários da companhia)”, diz a FUP, que considera ter recebido “mais uma carta de intenções”.

Sindicatos ligados à federação estão realizando assembleias e aprovando uma paralisação na quinta-feira que vem, 3 de outubro, quando a Petrobras completa 60 anos. Além da campanha salarial – a categoria tem data-base em 1º de setembro –, os petroleiros protestam contra o Projeto de Lei 4.330, de 2004, sobre terceirização, e contra o leilão do campo de Libra, na área do pré-sal, previsto para 21 de outubro.

O Conselho Deliberativo da FUP, que reúne representantes dos sindicatos, vai se reunir novamente em 8 de outubro, para avaliar as negociações e os movimentos contra o projeto e o leilão. A categoria pode entrar em greve a partir do dia 17 do mês que vem. Na parte econômica, os petroleiros reivindicam aumento real (acima da inflação) de 5%.

As reuniões com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também não avançaram. A entidade reúne cinco sindicatos da categoria (Sindipetros). A FUP inclui 15 sindicatos, sendo dois da área química.

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