Sindicato está com várias ações na Justiça, mas empresa usa de artimanha para empurrar o processo com a barriga
Em vídeo, o presidente do SAEMAC, Rodrigo Picinin, falou sobre a luta do Sindicato para garantir o adicional de periculosidade aos motoqueiros ou trabalhadores que precisam usar motocicleta para desempenhar sua função na Sanepar. Como a empresa se recusa a reconhecer a função, o Sindicato entrou com ação coletiva na justiça para exigir pagamento de 30% do adicional para os trabalhadores associados. Na primeira ação, a Justiça não deu andamento no processo por entender que as ações deve ser julgadas de modo ser individual. O Sindicato então entrou com diversas ações individuais em nome dos associados e obteve ganho de causa em primeira instância. A Sanepar recorreu contestando a validade da portaria 1565\2014 do antigo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que trata das atividades perigosas em motocicleta. A atitude da empresa e vista pelo Sindicato como uma artimanha para empurrar os processos com a barriga.
“Ao invés valorizar o trabalhador que desempenha essa atividade de risco, a Sanepar prefere ficar brigando na justiça para enrolar e não pagar o que, na nossa visão, é de direito do trabalhador. Uma atitude vergonhosa. Ao mesmo tempo em que a ação corre na justiça, temos tentando sensibilizar a empresa para que tenha reconhecimento do trabalhador e pague os 30% do adicional. Estamos na luta”, diz Picinin.