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AMIGO DA ONÇA: NA HORA DA ELEIÇÃO É UM LEÃO AMIGO DOS TRABALHADORES; DEPOIS DE ELEITO VIRA UM GATINHO AMIGO DA EMPRESA



        É fato que no  grupo de conselheiros da Fundação tem gente boa,  séria e sempre disposta a ajudar,  junto com as entidades sindicais, na luta por melhores condições para os trabalhadores. Mas, como em todo lugar, vale o princípio bíblico:  Onde está a boa semente, também está o joio. Para nosso lamento, tem também conselheiro que na hora da eleição posou de amigo dos trabalhadores e acabou muito bem votado por isso, mas já nas primeiras reuniões do conselho, mudou o discurso  e mostrou a que veio, defendendo posições contrárias a quem o elegeu. Uma trairagem da braba. 

Infelizmente, não dá para esperar muito de quem, além de conselheiro, é assistente da diretoria. Como está no bolso da diretoria, ele vai fazer de tudo para se manter lá. Nas reuniões às portas fechadas com a Sanepar, fala mal das entidades sindicais, age  sempre a favor da empresa e não cumpre com o papel para o qual foi eleito que é o de bem representar os trabalhadores. Além de não demonstrar entusiasmo nenhum com a defesa dos interesses dos trabalhadores, ainda fecha os olhos para maracutaias como a que alterou o estatuto para manter no cargo e perpetuar no poder quem não teria mais direito. Enfim, um verdadeiro puxa saco no bom e velho português. 

 É por isso que o trabalhador precisa sempre estar atento para analisar bem em quem depositar sua confiança. Nunca votar por entusiasmo, nem por aquele tapinha no ombro, pois pode estar levando uma facada nas costas. É preciso eleger quem realmente esteja comprometido com defender os trabalhadores. 

Mas estamos de olho e vamos  cobrar uma explicação em relação a esse comportamento. Nos próximos dias, caso continuem agindo mais por interesse pessoal do que pelo bem coletivo vamos dar nomes aos bois  para que se expliquem com os trabalhadores. Chega de trairagem! 

SUBSÍDIO 70\30: CONSELHO FRACO FEZ O TRABALHADOR PERDER ESSE DIREITO
Pra se ver a importância de termos pessoas sérias e comprometidas com os trabalhadores nos conselhos, lembramos da história do subsídio 70\30, que foi cortado dos trabalhadores em 2002. Quem entrou na Sanepar antes desse ano, ao aposentar-se tem o direito de que a empresa continue subsidiando  até 70% do seu plano de saúde. Esse era para ser um direito de todos, mas em 2002, na calada da noite, a Sanepar articulou com a Fundação para cortar esse benefício. Com um Conselho fraco e puxa saco da empresa, a medida passou, prejudicando todos os saneparianos que entraram na Sanepar depois daquele ano. Uma sacanagem da braba. 

E o nosso questionamento sobre esse assunto continua hoje em relação ao comportamento da diretoria da Fundação. Se realmente defendem tanto o trabalhador como dizem porque não entram na luta conosco para devolvermos esse benefício a todos os saneparianos? Afinal, vocês representam quem? Os trabalhadores ou a empresa? Tiraram o benefício na mão grande e agora se acham no direito de ainda querer permanecer no cargo como defensores dos trabalhadores. É muita cara de pau. É preciso que os trabalhadores exijam uma explicação sobre esse comportamento.


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