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BOTA PRA VOTAR JÁ, MAIA! CENTRAIS SINDICAIS LANÇAM CAMPANHA PELA MANUTENÇÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL EM R$ 600

 

As Centrais apontam a importância dos recursos para a subsistência de milhões de famílias durante a pandemia e para a economia do país na crise. E cobram do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que paute a votação da MP 1000 para retomar o valor de R$ 600 (R$ 1.200 para mães chefes de família), reduzido pela metade pelo governo Bolsonaro.

Nas redes sociais a campanha vai usar a hashtag #600PeloBrasil e a palavra de ordem será Bota pra votar já, Maia. A Medida Provisória (MP) 1000/2020, encaminhada pelo governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), amplia o pagamento do auxílio até dezembro, mas o reduz para R$ 300 e muda os critérios de acesso ao benefício para tirar milhões de trabalhadores da lista de quem pode receber.

Na Câmara dos Deputados, já foram apresentadas mais de 260 emendas para manter o valor do benefício sem os cortes feitos por Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

Apontada pelas Centrais como o principal instrumento de luta neste momento, a campanha #600peloBrasil terá a missão de pressionar Maia para que o presidente da Câmara não ceda aos acenos do governo que não quer que a MP seja votada, prefere que caduque após o prazo legal de 120 dias, que coincide com o fim do pagamento do auxílio emergencial.

“Quer que não seja votada e quer reduzir para R$ 300. E opera isso no Congresso de forma aberta”, disse o presidente da CUT, Sérgio Nobre, criticando a manobra do governo. "Para reverter esse quadro, é essencial a pressão e o trabalho de convencimento dos parlamentares para votar e manter o auxílio em R$ 600”, acrescentou.

As Centrais já pediram audiências aos presidentes da Câmara e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e já iniciaram um abaixo assinado online para pressionar o Congresso Nacional. As assinaturas também serão recolhidas nos municípios com Sindicatos e movimentos sociais dialogando com a população.

A campanha também será realizada por meio das redes sociais das centrais e dos movimentos sociais e terá apoio dos veículos de comunicação ligados a entidades sindicais, bem como veículos de imprensa progressistas em todo o Brasil, como portais informativos, jornais e rádios comunitárias. 

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