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PROTEÇÃO AO TRABALHADOR: Covid-19 e as implicações de segurança






Uma campanha em prol da segurança e proteção aos trabalhadores vem se popularizando. Promovida pela Internacional de Serviços Públicos Brasil - ISP BR, com o slogan “Trabalhadores e trabalhadoras protegidos salvam vidas”, em parceria com entidades sindicais nacionais, busca coletar informações sobre as condições de trabalho, para pressionar gestores e empregadores a promover a segurança dos colaboradores, que são a força de trabalho de toda organização. 


Para enfrentar os impactos do vírus COVID-19 na saúde e na vida dos milhares profissionais atuantes na prestação de serviços essenciais que não podem parar, como saúde, assistência social, educação, segurança pública, sistema prisional, judiciário, asseio e conservação, limpeza pública, coleta de resíduos sólidos, funerárias e cemitérios, água e saneamento, energia e tributação, seu objetivo mais prático e imediato é coletar informações sobre as condições de trabalho dos profissionais brasileiros de serviços essenciais para, dessa forma, embasar as reivindicações de melhorias junto a gestores públicos e empregadores privados, ao apresentar as necessidades de proteção a órgãos e entidades nacionais e internacionais, além de sensibilizar a sociedade para que se atentem que essa demanda é de interesse coletivo, já que proteger esses trabalhadores e trabalhadoras é o caminho para salvar vidas!

A coleta das informações é realizada através de um questionário online. As respostas serão  enviadas pelas organizações sindicais de serviços essenciais em todo o país, sendo a identificação não obrigatória. 

Colaborar com essa campanha é colaborar com o todo, por favor, participe. http://trabalhadoresprotegidos.com.br

A necessidade de campanhas assim se dá não apenas para o interesse coletivo dos colaboradores e sociedade em geral. O interesse público e a segurança dos prestadores de serviço deveriam ser as primeiras pautas frente a situação atual. Entretanto, não é bem assim que uma gigante paranaense tem se posicionado. 

Na última terça (01), a Companhia Paranaense de Energia - Copel entrou com um mandado de segurança contra liminar concedida ao SENGE-PR e demais sindicatos. A liminar estabelece normas trabalhistas mais rígidas para proteger os funcionários de contágio do coronavírus. 

O mandado de segurança foi negado e a maior empresa paranaense passa a ser obrigada a adotar as recomendações. O que impressiona, é uma organização tamanha, posicionar-se criticamente contra seus próprios colaboradores, que são a força de trabalho da mesma. 

Uma coletiva de imprensa via videoconferência foi realizada na tarde de ontem (01), onde os advogados e dirigentes explicaram as consequências.

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