Segundo a Lei nº 13.969, de 06 de fevereiro de 2020 e a Portaria nº 327, de 24 de março de 2020, são estabelecidas medidas de prevenção, cautela e redução de riscos de transmissão para o enfrentamento da COVID-19, através da utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Frente aos acontecimentos recentes e o aumento repentino da demanda desse tipo de produto, os estoques logo se esgotaram, e é cada vez mais raro encontrar máscaras a venda. Já o Ministério da Saúde, recomenda que máscaras cirúrgicas e N95/PFF2 sejam priorizadas para profissionais, para garantir a manutenção dos serviços de saúde.
Entretanto, uma alternativa acessível e muito eficiente, é o uso de máscaras caseiras, exemplo mundial de países que já reduziram drasticamente o avanço do vírus.
Esse fenômeno internacional no enfrentamento do COVID-19 têm apontado que a sua utilização impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente. Ou seja, diante das pesquisas referentes a pandemia pelo COVID-19, o uso de máscaras, ainda que caseiras, é a barreira mecânica mais eficiente para evitar a propagação do vírus.
Caso seja necessário e essencial sair de casa, utilize sua máscara caseira. As máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas apenas por profissionais de saúde ou pacientes suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, e a população em geral deve utilizar máscaras de tecido, pano, ou tnt, feitas artesanalmente para atuar como barreira mecânica.
Então já que se cuidar é cuidar do outro, aprenda a confeccionar sua máscara.
Segundo especialistas, os melhores materiais para confecção das máscaras são o tricoline e o TNT. Tecidos 100% algodão também funcionam. O tactel pode ser usado, mas o produto pode causar alergia aos mais sensíveis. O importante é que ele esteja sempre dobrado, para um duplo filtro.
Lembrete importante: assim que a máscara ficar pronta, lave-a com água e sabão, deixe secar ao sol e passe ferro quente.
Esse processo deve ser repetido todas as vezes em que ela for usada e retirada do rosto.
Tenha cuidado ao manusear a máscara. Antes de mexer, lave as mãos.
Procure segurá-la apenas através da alça ao colocá-la no rosto.
Depois de ajustá-la na face, cobrindo boca e nariz (e com as mãos higienizadas), não toque mais na máscara até a hora de retirá-las.
O jeito mais prático é usando um pedaço de tecido em forma quadrada, dobrada depois em retangular duas vezes, para uma maior proteção.
Um elástico de cabelo deve ser colocado em cada lado.
A parte do tecido que ficar “para fora” deve ser novamente dobrada, cruzando o elástico até que ele fique como um espécie de alça, em cada lateral.
Essa "alça" será utilizada como suporte na orelha
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A pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, deu aval técnico para um modelo mais elaborado, que vem sendo desenvolvido por empresas para doação.
Nessa técnica, corte o tecido em dois retângulos iguais.
Eles deverão ser costurados juntos, um em cima do outro. Antes de costurar, porém, faça três dobras no centro dos tecidos, criando um efeito sanfona.
Após, costure, com agulha e linha, as bordas.
Para as alças, separe duas tiras de um metro de comprimento com 2,5cm de largura.
A máscara deverá ser costurada exatamente na metade do comprimento da tira, formando 2 alças de cada lado.
Para costurar a máscara dentro da tira, é importante dobrá-la ao meio na largura, para envolver a máscara dos dois lados.
(fonte: Ministério da Saúde e jornal O Globo)
