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Economista do Dieese fala dos impactos causados pela Reforma Trabalhista

Durante a Reunião Ampliada que o SAEMAC realizou na cidade de Matinhos-PR, nos dias 13 e 14 de dezembro, os Dirigentes Sindicais puderam participar de duas palestras formativas, uma delas sobre a Atual Conjuntura Econômica Brasileira e a Reforma Trabalhista.

Quando da sua implantação, em novembro de 2017, muito se falou que esta Reforma iria beneficiar os trabalhadores com a geração de empregos e com melhorias nas relações entre empregado e empregador. Entretanto, passado pouco mais de um ano não é o que observamos.

De acordo com o Economista do DIEESE, Sandro Silva, a geração de empregos foi bastante tímida nesse período. Houve a criação de empregos informais e terceirizados, ou seja, precarizou-se as condições de trabalho. Outro impacto, segundo ele, foi nas negociações coletivas em que os trabalhadores deixaram de se basear apenas numa questão meramente econômica, e passaram a incluir pontos na tentativa de criar estratégias de defesa no intuito de diminuir o impacto causado com a retirada de direitos provocada pela Reforma Trabalhista e dessa forma buscar a manutenção de conquistas anteriores, fruto de muita luta por parte dos Sindicatos e trabalhadores ao longo dos anos.

O enfraquecimento das Entidades Sindicais foi outra estratégia adotada pelo Governo ilegítimo de Michel Temer na tentativa de beneficiar a classe patronal em detrimento da classe trabalhadora, o que na prática, vem se mostrando o inverso. É justamente a união junto aos Sindicatos que tem sido de vital importância nesse processo turbulento para garantir direitos e na luta por melhores condições de trabalho e vida.

A Reforma Trabalhista, na verdade, não trouxe benefício algum, a não ser aos grandes empresários, enquanto o trabalhador precisa lutar diariamente para ter o mínimo que lhe é de direito.

Confira no vídeo abaixo a entrevista completa com o Economista Sandro Silva:

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