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Período de restrição à pesca de espécies nativas termina nesta terça

Termina nesta terça-feira (28) a piracema, período de restrição à pesca no Paraná. Desde 1º de novembro de 2016, peixes nativos têm a pesca proibida para permitir a reprodução das espécies.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) alerta que, mesmo com o fim da piracema, normas e regras ambientais precisam ser cumpridas pelos pescadores em todo o estado.

Mesmo com a proibição e a divulgação da norma, vários abusos e flagrantes foram registrados no fim de semana, na região norte do estado.

Centenas de metros de rede foram apreendidos na Represa Capivara, em Primeiro de Maio. Os donos não foram localizados.

Já em Borrazópolis, também no norte, a Polícia Ambiental localizou um acampamento improvisado às margens de um rio. Havia muito material de pesca e peixes, que foram recolhidos.

Foram apreendidas ainda uma espingarda e 75 projéteis usados em caça ilegal. Uma pessoa se apresentou como sendo responsável pelos materiais e foi encaminhada à delegacia, de acordo com a Polícia Ambiental.

Fiscalização
Mesmo após o período de restrição de pesca, equipes do IAP e da Polícia Ambiental continuam fiscalizando todas as regiões do Paraná, para garantir a pesca de forma racional e dentro das normas, respeitando quantidade, tamanho e materiais utilizados.

Segundo o IAP, pescadores flagrados em desacordo com as normas serão enquadrados na lei de crimes ambientais. Os infratores podem receber multas a partir de R$ 700, mais R$ 20 por quilo de peixe pescado. Materiais de pesca também podem ser apreendidos.

Uma portaria do IAP restringe a pesca, transporte e comercialização de espécies como dourado, lambari, bagre, jaú, pintado, e outras, no Paraná. O documento só vale para os rios de jurisdição do estado e não tem validade para os rios federais como o Paraná, Paranapanema e Iguaçu.

Pesca amadora
A pesca amadora é permitida com linha de mão, caniço simples e vara com molinetes ou carretilha. O uso de iscas naturais e artificiais é liberado, mas iscas à base de organismos vivos não nativos das bacias são proibidas.

Cada pescador pode usar três equipamentos para a atividade. A pesca de espécies consideradas exóticas, não nativas da região, está liberada.

Fonte: G1

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